Description
Este MOOC encontra-se na confluência do desenvolvimento dos países do Sul e do desenvolvimento sustentável. Tem uma dimensão macroeconómica e financeira, trazida em particular por Gael Giraud e Alain Grandjean como intervenientes, uma dimensão ecológica e climática trazida em particular por David Claessen e pelos intervenientes da ENS, e uma dimensão de foco nos países do Sul, particularmente pelos intervenientes da AFD.
Eis os objetivos de aprendizagem para a totalidade da formação
Obj 1: Conseguir estabelecer a relação entre a transição energética, a transição ecológica, o papel da energia na economia, o modelo de desenvolvimento económico e as questões de financiamento
Obj 2: Saber defender e argumentar, quanto aos desafios, a necessidade de mudar a realidade para pôr em prática estratégias e planos de ação
Obj 3: Saber estabelecer a relação entre a transição energética e as soluções de financiamento, saber estabelecer a relação entre compreensão e ações
Ninguém contesta a necessidade imperativa de assegurar um desenvolvimento assente no bem-estar e numa distribuição equitativa da riqueza para todos.
What you will learn
Bem-vindo !
Semana 1 : A insustentabilidade ecológica do nosso modelo de desenvolvimento
O diagnóstico do nosso modelo de desenvolvimento atual é pouco atraente: não luta ou luta de forma pouco eficaz contra as desigualdades. Pior, está a agravá-las, ao mesmo tempo que degradam o nosso planeta. Apenas as transições energéticas e ecológicas podem conciliar o crescimento económico e o cumprimento da agenda social dos Estados, tanto no Norte como no Sul.
Semana 2 : Os modelos económicos dominantes impedem a transição energética e ecológica
O primeiro passo para superar o fundamentalismo do mercado é aceitar novos indicadores que complementem o PIB. Estes últimos vão além do mero aspeto monetário do bem-estar e têm em conta, não só as externalidades positivas geradas pelos setores sociais, mas também as externalidades negativas ambientais associadas às atividades humanas. Assim, pararemos de medir o crescimento fictício e seremos capazes de promover políticas públicas sustentáveis. Paralelamente, o sucesso destas políticas depende da capacidade dos atores de estabelecerem a sua estratégia a longo prazo. Mas, sem uma regulamentação mais rigorosa da esfera financeira, os países do Sul não terão capacidade orçamental para financiar grandes projetos de transição.
Semana 3: A trajetória da transição energética, descarbonizar o PIB!
A contabilidade de carbono pretende reconciliar o horizonte temporal das nossas ações com os desafios da transição energética. Limita os comportamentos a curto prazo através da encriptação das externalidades das atividades sectoriais e legitima o desenvolvimento de uma regulamentação punitiva. Facilita as estratégias de cooperação, possibilitando as comparações internacionais e assegurando a transparência das negociações. Em suma, permite estabelecer diagnósticos por país, identificar os projetos de contabilidade climática e redirecionar os investimentos para os ativos verdes.